terça-feira, 15 de setembro de 2020

O Martelo de Nietzsche


Eu fecho o olho E percebo A forma do invisível.
O vazio que me encara
Se escancara com o indivisível.
Mas agora,
Em um relampejo,
Eu vejo

A face do meu criador.
Que se debruça sem sabor
Perante a desordem
Da minha frágil mente jovem.
Ele guia o seu filho
Como quando foi ensinado.
Leva-o ferido
Como um pastor cuidando do gado.
E o mostra
A casa dos falsos profetas

O vazio então se fecha
O batimento aos poucos se afina
Meu caminho vira uma reta
A verdade escapa por detrás das cortinas.



10/06/2020

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