Venha,
Oh! Velho cão sarnento
Bill, o Cólero.
Venha abraçar as mãos de seu aflito pai.
Um bom filho a casa torna.
Hoje é dia de comemorar,
Nenhum sofrimento é em vão!
Suas asas feridas somente são bonitas
Após serem cicatrizadas.
Mas deixa tudo isso pra lá,
É melhor seguir o fluxo
E aceitar a situação.
Levar a vida de forma leviana
E arrebatar os pecados que foram
Largados dentro da carne.
Vamos sorrir,
Sorrir para o cetro do destino!
Beijar os ponteiros do relógio,
E festejar a volta de Bill.
Enquanto outros,
Loucos forasteiros,
Observam o sangue secar
E manchar a roupa da alma,
Aquela mesma que foi despida por luxúria e poder.
Agora anda com o cego,
Pois não sobrou ninguém para crer.
Ismael foi-se embora.
Quem agora irá contar sobre a perda de seu capitão?
Ahab,
Amarrado ao seu próprio inimigo.
Afogado,
Pelo próprio desejo.
Vingança ou prepotência?
- Destino!
Cada um há de julgar como quer,
Pois a mão com o martelo
É a mão que alimenta
E supre a necessidade de cuidar.
Oh Bill,
Que felicidade!
A sua volta significa muito para mim!
Venha,
Tome um gole deste vinho amargo,
Coma desta suculenta carne.
Seus olhos, cansados, já viram de tudo
E mesmo assim ainda lhe falta tanto...
Nessas horas,
Não deves se tornar apressado.
Siga no seu passo
Ou algo lá fora irá te devorar.
Deite em seu leito,
Comece a sonhar.
Fico feliz de te reencontrar.
Amanhã partiremos para mais uma jornada.
Me pergunto quem aqui entre nós irá retornar.
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