Eu queria que você fizesse um exercício muito simples. Tudo que precisa fazer, se estiver confortável com isso, é ficar diante de um espelho. Tente se despir - se possível - e olhe fixamente para a imagem refletida na sua frente. É um exercício de autocrítica ou autoaceitação, não sei ao certo. Mas a ideia é ficar se encarando sem pensar em nada. Você apenas se olha e encara a imagem à sua frente sem pensar em nada, sem ter opinião do que você está vendo. Somente observe-se; Se veja; Atente-se em como o olho se mexe pra lá e pra cá, ouça sua respiração, observe os músculos se contraindo para buscar o ar e expulsá-lo. Atente-se em cada movimento, cada formato, cada cor que a luz também reflete, cada textura, sombreado, tudo. A imagem como um todo, como ela realmente é. Se você quiser, também pode se encostar, se sentir com esse toque. Entender essas formas e ângulos.
A partir de então, quando você começa aceitar o que está vendo, quando assume: “Tá, isso aqui é real!” Comece a usar palavras para verbalizar tudo isso. Pode usar palavras feias e pejorativas, ou podem ser palavras neutras, palavras qualitativas ou positivas, mas apenas palavras. E tente descrever o que você vê. Descreva toda essa composição usando os adjetivos que citei - formatos, ângulos, etc. -, toda essa coloração que surge na sua frente.
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